
Matriz de risco: veja o que é, quando utilizar e como fazer
Aprenda o que é matriz de risco, como criar, quando aplicar e modelos. Saiba os benefícios, erros comuns, como fazer uma avaliação de riscos. Confira já!
- Quando é necessária a matriz de risco?
- Como criar uma matriz de risco eficiente?
- Modelo de matriz de risco
- Quais são os benefícios da implementação de uma matriz de risco?
- Erros comuns na implementação da matriz de risco
- Como realizar uma avaliação de risco utilizando essa matriz?
- Quais são os 4 princípios da gestão de riscos?
- Tipos de matrizes de risco
- Reduza riscos com fluxos digitais seguros da Docusign
Tópicos relacionados
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- Modelo de matriz de risco
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- Como realizar uma avaliação de risco utilizando essa matriz?
- Quais são os 4 princípios da gestão de riscos?
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A matriz de risco é uma ferramenta visual utilizada para realizar a identificação, avaliação e priorização de riscos com base em sua probabilidade de ocorrência e impacto nas demandas de um projeto ou até mesmo de um determinado processo.
Ou seja, a matriz de risco ajuda a classificá-los em diferentes níveis, e isso facilita a tomada de decisão sobre quais etapas precisam ser tratadas com mais urgência.
Essa ferramenta é amplamente utilizada em processos de análise de risco e apoia a gestão de riscos ao oferecer uma visão clara e organizada das ameaças que podem afetar o desempenho de uma organização.
Neste conteúdo, você vai entender quando utilizar uma matriz de risco e como construí-la da maneira certa. Confira!
Quando é necessária a matriz de risco?
Em suma, a ferramenta é bastante útil em momentos de planejamento, tomada de decisão e revisão de estratégias, uma vez que oferece uma visão clara dos riscos que precisam ser tratados e monitorados.
Corporações e equipes a utilizam para antecipar problemas, diminuir incertezas e otimizar a alocação de recursos. Na prática, as situações mais comuns em que ela é exigida são em:
início de projetos, principalmente os que envolvem cronogramas apertados ou orçamentos limitados;
mapeamento de processos com auditoria (interna ou externa);
criação de planos para a continuidade de negócios e gestão de crises;
avaliação de fornecedores e de empresas terceirizadas;
implementação de mudanças tecnológicas ou organizacionais;
análise de conformidade regulatória em setores que tendem a ser taxativamente normalizados.
Como criar uma matriz de risco eficiente?
Inicialmente, a ferramenta pode até parecer complexa de criar ou de conduzir. Mas, se houver uma estrutura clara e objetiva sobre a sua criação, o processo se torna mais simples e funcional. Veja um passo a passo prático para criá-la!
1. Identifique os riscos
Primeiro de tudo, é necessário listar todos os riscos possíveis relacionados ao projeto, atividade ou processo que será analisado. Aqui, envolva diferentes áreas e colaboradores para ampliar a percepção dos riscos, sempre levando em consideração os fatores internos e externos.
2. Classifique a probabilidade de ocorrência
Para cada risco identificado, avalie se existe uma chance dele acontecer. Para isso, use uma escala simples, como baixa, média ou alta — ou então aplique números (ex: 1 a 5) para facilitar a análise posterior.
3. Avalie o impacto de cada risco
Determine quais seriam as consequências caso o risco se concretize. O impacto pode ser classificado em termos de:
tempo;
custo;
qualidade ou reputação;
Nesta etapa, utilize a mesma escala adotada no passo anterior.
4. Crie a matriz de risco
Com todas as informações de probabilidade e impacto coletadas, realize o cruzamento de dados em uma tabela, ou um gráfico, se preferir. Nesse ponto, a matriz visual vai destacar os riscos mais críticos para ajudar a focar naqueles que exigem uma atenção mais urgente.
5. Defina planos de ação
Para os riscos denominados médios ou altos, busque estabelecer estratégias de prevenção e/ou resposta. Na prática, defina responsáveis e estipule prazos para garantir que as medidas sejam acompanhadas bem de perto.
6. Monitore e atualize a matriz
É preciso entender que essa ferramenta não é um documento estático. Ou seja, revise-a regularmente, principalmente em momentos de mudança no escopo do projeto. O monitoramento constante precisa ser uma atividade rotineira na gestão de riscos.
Modelo de matriz de risco
Agora, vamos apresentar um modelo simples de matriz de risco para te ajudar na visualização dos riscos identificados em qualquer tipo de operação ou projeto.

Na imagem acima, você verá que ela cruza dois fatores essenciais: possibilidade (ou probabilidade) e impacto.
O entendimento é bastante simples:
no eixo da esquerda, está a possibilidade de um risco acontecer (alta, média ou baixa);
no eixo inferior, está o impacto deste risco, caso aconteça (baixo, médio ou alto).
Então, ao cruzar esses dois fatores, você descobrirá qual é o nível de risco.
Baixo: risco controlado, exige apenas monitoramento;
Médio: atenção redobrada e, se possível, algum plano de mitigação;
Alto: risco relevante, que exige planejamento e ações preventivas imediatas.
Vamos a um exemplo prático: imagine que uma empresa esteja conduzindo a digitalização de contratos. Um dos riscos mapeados é uma falha de conexão com a internet durante a assinatura dos documentos.
Você avalia que a possibilidade é média, já que a equipe tem boa infraestrutura de rede — mas entende que imprevistos podem acontecer;
O impacto é alto, pois, se acontecer, paralisa processos importantes e gera atraso.
Ao cruzar possibilidade média com impacto alto, você chega ao nível de risco “Alto” na matriz. Ou seja, isso significa que é necessário pensar em ações preventivas, como realizar a contratação de uma internet com backup ou disponibilizar assinaturas offline.
Portanto, para utilizar o modelo acima:
liste todos os riscos identificados na atividade ou no projeto;
defina um valor de 1 a 5 para a probabilidade de ocorrência de cada risco;
classifique o impacto de cada risco também com valores números, ou seja, de 1 a 5;
faça o cruzamento de dados na matriz para localizar a célula que corresponde ao risco;
interprete o nível de risco conforme a cor ou classificação:
baixo — monitoramento simples;
moderado — controle e atenção;
alto — medida de ação preventiva;
crítico — ação rápida e contínua.
Quais são os benefícios da implementação de uma matriz de risco?
Até aqui, é possível perceber que, se tratando da gestão de riscos, esta ferramenta é fundamental para qualificar os projetos e atividades, deixando-os de acordo com os objetivos estabelecidos. Desse modo, as vantagens são inúmeras. Confira as principais!
Priorização clara dos riscos: a matriz de risco identifica rapidamente quais riscos exigem uma atenção mais urgente e quais deles podem ser monitorados com menor frequência, otimizando recursos e tempo;
Melhor tomada de decisão: quando visualizamos o impacto e a probabilidade dos riscos, é mais fácil tomar decisões estratégicas e de acordo com os objetivos do negócio ou da organização;
Prevenção de falhas e prejuízos: com os riscos bem mapeados, os envolvidos podem agir antes que problemas aconteçam, reduzindo perdas financeiras, operacionais e de imagem, por exemplo.
Erros comuns na implementação da matriz de risco
Mesmo que seja uma ferramenta relativamente simples, ela pode perder a sua eficácia quando não é aplicada da maneira correta. Confira, abaixo, os erros mais comuns na aplicação desse tipo de matriz.
Subjetividade na avaliação dos riscos
Um dos erros mais comuns é basear a classificação dos riscos em percepções pessoais, sem nenhum tipo de dado concreto. Com isso, a matriz é comprometida e pode trazer decisões equivocadas.
Falta de atualização constante
A matriz de risco deve ser um documento dinâmico. Ignorar a revisão periódica pode tornar a análise obsoleta, deixando de refletir mudanças no ambiente interno e externo da organização.
Não considerar todos os tipos de riscos
Focar somente em riscos de operação e deixar de lado riscos financeiros ou estratégicos, por exemplo, compromete a visão ampla que a matriz precisa oferecer.
Envolvimento restrito da equipe
Restringir a criação da matriz a poucos colaboradores pode diminuir a qualidade da análise. Aqui, é importante que diferentes áreas estejam integradas para gerar uma identificação mais completa dos riscos.
Como realizar uma avaliação de risco utilizando essa matriz?
Agora que você já sabe quais são as vantagens e os erros mais comuns da matriz de risco, está na hora aprender a fazer uma avaliação de riscos sob os moldes dessa matriz, e da forma correta. Confira:
reúna os riscos detectados em auditorias, entrevistas, relatórios anteriores ou brainstorming com a equipe. Seja específico quando for descrever cada risco;
em cada risco visto, defina a chance de ele ocorrer com base em dados históricos, tendências ou de conhecimento técnico. Use uma escala predefinida, como de 1 a 5, conforme descrito em tópicos anteriores;
classifique a probabilidade de impacto de cada risco nos objetivos da empresa, considerando prejuízos operacionais, financeiros, de imagens e até legais;
insira cada risco no quadrante correspondente da matriz, pois isso ajudará a visualizar os riscos críticos;
use o posicionamento dos riscos para definir quais devem ser tratados imediatamente. Riscos com alta probabilidade e alto impacto devem ser priorizados;
documente a avaliação e compartilhe a atividade com as áreas envolvidas na matriz. A clareza na comunicação vai permitir um melhor acompanhamento das ações e um engajamento eficiente na gestão dos riscos.
Qual a diferença entre análise de risco e matriz de risco?
Em geral, a análise de risco e a matriz de risco estão diretamente relacionadas, mas não são a mesma coisa.
A análise de risco é um processo amplo que envolve identificar, avaliar e compreender os riscos que podem afetar um projeto, processo ou operação. Nesse processo, ela abrange etapas como:
levantamento de ameaças;
estimativa de probabilidades;
avaliação de impactos;
definição de medidas de controle.
Já a matriz de risco, conforme visto, é uma ferramenta visual utilizada dentro da análise de risco. Sua função é organizar e representar graficamente os riscos com base em dois critérios principais:
a probabilidade de ocorrência;
o impacto causado.
Com essa organização, é mais fácil visualizar quais riscos devem ser priorizados no plano de ação.
Quais são os 4 princípios da gestão de riscos?
A gestão de riscos é guiada por quatro princípios básicos que orientam as decisões e estratégias nas empresas. Conheça cada um deles abaixo.
Identificação proativa dos riscos: antes que os impactos negativos aconteçam, os riscos devem ser identificados antecipadamente, a fim de permitir uma atuação preventiva para surpresas e prejuízos;
Avaliação contínua: os riscos devem ser avaliados com base em critérios claros e mensuráveis, considerando também a probabilidade e impacto. Essa análise deve ser revisada periodicamente, visando acompanhar mudanças;
Tomada de decisão baseada em dados precisos: ações de mitigação devem ser guiadas por dados confiáveis e por análises bem objetivas, a fim de garantir mais clareza e segurança nas futuras decisões;
Integração com os processos organizacionais: a gestão de riscos não deve ser isolada. Ela precisa estar alinhada com as metas, estratégias e operações da empresa, já que é parte da cultura organizacional.
Tipos de matrizes de risco
Atualmente, existem vários tipos de matrizes de risco, cada uma com características próprias que se adaptam a contextos variados de avaliação.
No entanto, as mais comuns e mais usadas são a matriz de probabilidade x impacto, a matriz de severidade x frequência, além das versões qualitativas, quantitativas e personalizadas. Entenda cada uma delas!
Matriz de probabilidade x impacto
Esse tipo de matriz classifica os riscos levando em consideração a gravidade do impacto. Ela é uma das mais usadas devido a sua simplicidade visual e tomada de decisão direta.
Matriz de severidade x frequência
Avalia a gravidade dos efeitos de um risco e a frequência com que ele pode acontecer. Muito aplicada em áreas como segurança ocupacional e manutenção industrial.
Matriz de risco qualitativa
Essa matriz utiliza descrições subjetivas para classificar riscos em categorias como:
alto;
médio;
baixo.
Sendo assim, ela é bastante usada quando há escassez de dados numéricos ou quando o julgamento técnico é predominante.
Matriz de risco quantitativa
Ela se baseia em dados mais concretos e em cálculos matemáticos para conseguir estimar possíveis riscos. Nesse caso, ela é muito mais precisa, porém, demanda maior volume de informações e análise técnica.
Matriz personalizada por critérios
Desenvolvida com base em critérios definidos pela própria empresa, como reputação, custo, cronograma e até mesmo conformidade. Ela é ideal para contextos mais específicos e estratégias personalizadas da empresa.
Reduza riscos com fluxos digitais seguros da Docusign
Reduzir riscos de operação e aumentar a integridade nos processos internos pode ser um desafio constante em qualquer corporação. Mas a tecnologia pode ser grande aliada para garantir segurança e agilidade em qualquer decisão. É nesse contexto que a Docusign se destaca.
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Com os fluxos digitais seguros da Docusign, é possível reduzir falhas humanas, perdas documentais e gargalos que impactam diretamente a matriz de priorização e a gestão de riscos.
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Vanessa Machado é Gerente Senior de Marketing de Demanda na Docusign, onde lidera projetos complexos de ABM e iniciativas de geração de demanda para grandes contas. Com mais de 10 anos de experiência em marketing, Vanessa é reconhecida por sua capacidade de inovar e alcançar resultados por meio de ações de personalização, parcerias estratégicas e relacionamento. Foi selecionada para o programa SAP Catalyst por seu destaque, e ganhou reconhecimento como um dos melhores projetos de marketing na América Latina em 2021, também na SAP. Além de ser uma defensora ativa da diversidade, liderando o grupo de afinidade Docusign Pride
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